jueves, 24 de diciembre de 2009
Feliz Cumpleaños Papa Noel!
Porque tienen la teoría
que siempre la mayoría
de la gente tiene razón.
Si en una isla abandonado
quedo con tres retardados
y si entre ellos un líder votan
yo no voy a dar pelota
Y no, democracia no
mi voto es mejor
y si es por mi dominaría una minoría
Huyo de la multitud
y no me electrocuto en la corriente.
No quiero ir donde todos van
y odio la navidad
muchos dirán: “eso está mal”
no quiero ser normal.
Hice un curso de croata
y mi mascota es una rata
y odio ir a una manifestación
A ningún héroe glorifico
y con nadie me identifico
porque lamentablemente
no me gusta la gente.
No, no quiero ser igual
a los del comercial
y solo se que lo que es moda me incomoda
No, no quiero imitar
y por ser como todos no ser nadie
No quiero ir donde todos van
y odio la navidad
muchos dirán: “eso está mal”
no quiero ser normal.
Y no se por que será
si algo me entra a gustar
nunca está en el ranking, raiting, ni el top twenty.
Y si se vuelve popular
a mi me aburre y ya no me interesa
No quiero ir donde todos van
y odio la navidad
muchos dirán: “eso está mal”
no quiero ser normal.
jueves, 17 de diciembre de 2009
jueves, 10 de diciembre de 2009
JN-J-C
C-J-JN-JN-J-C-J-C-JN-JN-J-J-J-C-C-JN
JN-J-JN-JN-JN-J-J-J-C-J-JN-JN-C-J-JN
J-J-JN-C-C-JN-JN-J-J-J-JN-C-JN-J-J-J
JN-J-JN-C-C-C-JN-JN-J-J-JN-C-JN-JN
C-J-JN-JN-J-C-J-C-JN-JN-J-J-J-C-C-JN
JN-J-JN-JN-JN-J-J-J-C-J-JN-JN-C-J-JN
J-J-JN-C-C-JN-JN-J-J-J-JN-C-JN-J-J-J
JN-J-JN-C-C-C-JN-JN-J-J-JN-C-JN-JN
C-J-JN-JN-J-C-J-C-JN-JN-J-J-J-C-C-JN
JN-J-JN-JN-JN-J-J-J-C-J-JN-JN-C-J-JN
J-J-JN-C-C-JN-JN-J-J-J-JN-C-JN-J-J-J
JN-JN-J- 3 sujetos: el ex, el nuevo-C-J-J-J
JN-JN-C-y el amigo-JN-J-J-C-C-JN-JN-J-
C-J-JN-C-3 hombres y una mente-J-JN-C
J-JN-J-C-que los piensa-JN-J-C-C-C-J-J
J-JN-JN-JN-JN-J-J-C-C-J-J-JN-JN-JN
JN-J-JN-C-C-C-JN-JN-J-J-JN-C-JN-JN
C-J-JN-JN-J-C-J-C-JN-JN-J-J-J-C-C-JN
JN-J-JN-JN-JN-J-J-J-C-J-JN-JN-C-J-JN
J-J-JN-C-C-JN-JN-J-J-J-JN-C-JN-J-J-J
JN-J-JN-C-C-C-JN-JN-J-J-JN-C-JN-JN
C-J-JN-JN-J-C-J-C-JN-JN-J-J-J-C-C-JN
JN-J-JN-JN-JN-J-J-J-C-J-JN-JN-C-J-JN
J-J-JN-C-C-JN-JN-J-J-J-JN-C-JN-J-J-J
viernes, 13 de noviembre de 2009
Sweet Marie (The Anniversary)
Sweet Marie, there's a hole where your heart should be
And on the hill she's begging for a harmony
Sweet Marie, there's a hole where your heart should be
And on the hill she's begging for a harmony
What beautiful lies you've been told
What terrible truths drown your soul
She hides behind all my lies
Oh you need to be loved
Oh you need to be loved
Oh you need all my love tonight - all my love
Sweet Marie, how cold your body can be
And on the hill she's begging for a harmony
Such a beautiful kiss in the face of fear
Such a beautiful song burns through your ears
She hides behind all my lies
Oh you need to be loved
Oh you need to be loved
Oh you need all my love tonight - all my love
Oh you need to be loved
Oh you need to be loved
Oh you need to be loved
Oh you need...
jueves, 12 de noviembre de 2009
martes, 20 de octubre de 2009
Se busca desilusión
domingo, 11 de octubre de 2009
José Sarmago
martes, 22 de septiembre de 2009
domingo, 13 de septiembre de 2009
O enigma em Pessoa
- TABACARIA
Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a por umidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.
Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
E não tivesse mais irmandade com as coisas
Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeça,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.
Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.
Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci pela janela traseira da casa.
Fui até ao campo com grandes propósitos.
Mas lá encontrei só ervas e árvores,
E quando havia gente era igual à outra.
Saio da janela, sento-me numa cadeira. Em que hei de pensar?
Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Gênio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho gênios como eu,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim.
Em todos os manicômios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Não, nem em mim...
Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo
Não estão nesta hora gênios-para-si-mesmos sonhando?
Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas -
Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
E quem sabe se realizáveis,
Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
Ainda que não more nela;
Serei sempre o que não nasceu para isso;
Serei sempre só o que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta,
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
E ouviu a voz de Deus num poço tapado.
Crer em mim? Não, nem em nada.
Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
O seu sol, a sua chava, o vento que me acha o cabelo,
E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
Escravos cardíacos das estrelas,
Conquistamos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
Mas acordamos e ele é opaco,
Levantamo-nos e ele é alheio,
Saímos de casa e ele é a terra inteira,
Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.
(Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folha de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)
Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei
A caligrafia rápida destes versos,
Pórtico partido para o Impossível.
Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas,
Nobre ao menos no gesto largo com que atiro
A roupa suja que sou, em rol, pra o decurso das coisas,
E fico em casa sem camisa.
(Tu que consolas, que não existes e por isso consolas,
Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva,
Ou patrícia romana, impossivelmente nobre e nefasta,
Ou princesa de trovadores, gentilíssima e colorida,
Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua,
Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais,
Ou não sei quê moderno - não concebo bem o quê -
Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire!
Meu coração é um balde despejado.
Como os que invocam espíritos invocam espíritos invoco
A mim mesmo e não encontro nada.
Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
Vejo os cães que também existem,
E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo,
E tudo isto é estrangeiro, como tudo.)
Vivi, estudei, amei e até cri,
E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.
Olho a cada um os andrajos e as chagas e a mentira,
E penso: talvez nunca vivesses nem estudasses nem amasses nem cresses
(Porque é possível fazer a realidade de tudo isso sem fazer nada disso);
Talvez tenhas existido apenas, como um lagarto a quem cortam o rabo
E que é rabo para aquém do lagarto remexidamente
Fiz de mim o que não soube
E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho,
Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência
Por ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime.
Essência musical dos meus versos inúteis,
Quem me dera encontrar-me como coisa que eu fizesse,
E não ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,
Calcando aos pés a consciência de estar existindo,
Como um tapete em que um bêbado tropeça
Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada.
Mas o Dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta.
Olho-o com o deconforto da cabeça mal voltada
E com o desconforto da alma mal-entendendo.
Ele morrerá e eu morrerei.
Ele deixará a tabuleta, eu deixarei os versos.
A certa altura morrerá a tabuleta também, os versos também.
Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
E a língua em que foram escritos os versos.
Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas,
Sempre uma coisa defronte da outra,
Sempre uma coisa tão inútil como a outra,
Sempre o impossível tão estúpido como o real,
Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.
Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?)
E a realidade plausível cai de repente em cima de mim.
Semiergo-me enérgico, convencido, humano,
E vou tencionar escrever estes versos em que digo o contrário.
Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
Sigo o fumo como uma rota própria,
E gozo, num momento sensitivo e competente,
A libertação de todas as especulações
E a consciência de que a metafísica é uma consequência de estar mal disposto.
Depois deito-me para trás na cadeira
E continuo fumando.
Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.
(Se eu casasse com a filha da minha lavadeira
Talvez fosse feliz.)
Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou à janela.
O homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?).
Ah, conheço-o; é o Esteves sem metafísica.
(O Dono da Tabacaria chegou à porta.)
Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
Acenou-me adeus, gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o Dono da Tabacaria sorriu.
Fernando Pessoa "Vivir no es necesario, lo que es necesario es crear"
martes, 1 de septiembre de 2009
viernes, 28 de agosto de 2009
¿Cuantos?
para que aún hoy en día sea Ley Universal:
NO CORRER CON TIJERAS!
martes, 25 de agosto de 2009
La eñe también es gente.
Letra es sinónimo de carácter. ¡Avisémoslo al mundo entero por Internet! La eñe también es gente.
sábado, 1 de agosto de 2009
Enamorado de una estrella
" Y me contó la historia de un muchacho enamorado de una estrella. Adoraba a su estrella junto al mar, tendía sus brazos hacia ella, soñaba con ella y le dirigía todos sus pensamientos. Pero sabía o creía saber, que una estrella no podría ser abrazada por un ser humano. Creía que su destino era amar a una estrella sin esperanza; y sobre esta idea construyó todo un poema vital de renuncia y de sufrimiento silencioso y fiel que habría de purificarle y perfeccionarle. Todos sus sueños se concentraban en la estrella. Una noche estaba de nuevo junto al mar, sobre un acantilado, contemplando la estrella y ardiendo de amor hacia ella. En el momento de mayor pasión dió unos pasos hacia adelante y se lanzó al vacío, a su encuentro. Pero en el instante de tirarse pensó que era imposible y cayó a la playa destrozado. No había sabido amar. Si en el momento de lanzarse hubiera tenido la fuerza de creer firmemente en la realización de su amor hubiese volado hacia arriba a reunirse con su estrella. "
Demian (fragmento)
]Miss sadness]
lunes, 27 de julio de 2009
Como sería...
jueves, 23 de julio de 2009
I wish...
lunes, 6 de julio de 2009
Un día como hoy...
1945 - nace el actor Burt Ward (“Robin”, en la serie “Batman”).
1946 - nace Silvester Stallone, actor y director de cine estadounidense.
1957 - John Lennon y Paul McCartney tocan juntos por primera vez.
1972 - El Parlamento chileno se opone a la reforma constitucional propuesta por el presidente Salvador Allende.
1992 - El Gobierno guatemalteco declara el estado de máxima emergencia a causa de una epidemia de cólera que causó 200 muertos.
2009- Naiquén Valerga firma un contrato legal la cual la hace DUEÑA y SEÑORA de su primer vehiculo, una Kombi Van Volkswagen.
[¿Qué puede superar eso?]
domingo, 5 de julio de 2009
My melancholy blues
Another party's over
And I'm left cold sober
My baby left me for somebody new
I don't wanna talk about it
Want to forget about it
Wanna be intoxicated with that special brew
So come and get me
Let me
Get in that sinking feeling
That says my heart is on an all time low - So
Don't expect me
To behave perfectly
And wear that sunny smile
My guess is I'm in for a cloudy and overcast
Don't try and stop me
'Cos I'm heading for that stormy weather soon
I'm causing a mild sensation
With this new occupation
I'm permanently glued
To this extraordinary mood so now move over
Let me take over
With my melancholy blues
I'm causing a mild sensation
With this new occupation
I'm in the news
I'm just getting used to my new exposure
So come into my enclosure
And meet my
Melancholy blues
viernes, 26 de junio de 2009
MARTES 16:45
Una semana abrumadora con cambio de horario, cambio de rutina, cambios, muchos cambios. Aunque algunas veces duelan los cambios siempre son buenos.
Entonces pone primera y partamos nene!
[Prestamo Sadness]
...
jueves, 18 de junio de 2009
miércoles, 10 de junio de 2009
lunes, 1 de junio de 2009
Não é a primeira vez
... é minha forma de sobreviver.
Duas realidades diferentes...tudo tão longe que não tem sentido,
mas no tempo livre prefiro pensar naquele que está na distancia
antes que no passado que já foi.]
jueves, 28 de mayo de 2009
Boca rota
dulzón melancolico.
Besar así duele,
pero besar es tan placentero
que no importa el dolor
y es hasta un tanto exitante.
Me gusta pasar la lengua por la herida
aliviando el ardor...
Esperando la llegada de tu boca.
[Miss Sangre*]
jueves, 21 de mayo de 2009
lunes, 18 de mayo de 2009
Mario Orlando Hamlet Hardy Brenno Benedetti Farugia
los viejos tenían como treinta
un charco era un océano
la muerte lisa y llana
no existía.
Luego cuando muchachos
los viejos eran gente de cuarenta
un estanque un océano
la muerte solamente
una palabra.
Ya cuando nos casamos
los ancianos estaban en cincuenta
un lago era un océano
la muerte era la muerte
de los otros.
Ahora veteranos
ya le dimos alcance a la verdad
el océano es por fin el océano
pero la muerte empieza a ser
la nuestra.
Rostro de vos
tan concurrida
tan llena de nostalgias
y de rostros de vos
de adioses hace tiempo
y besos bienvenidos
de primeras de cambio
y de último vagón.
Tengo una soledad
tan concurrida
que puedo organizarla
como una procesión
por colores
tamaños
y promesas
por época
por tacto
y por sabor.
Sin temblor de más
me abrazo a tus ausencias
que asisten y me asisten
con mi rostro de vos.
Estoy lleno de sombras
de noches y deseos
de risas y de alguna
maldición.
Mis huéspedes concurren
concurren como sueños
con sus rencores nuevos
su falta de candor
yo les pongo una escoba
tras la puerta
porque quiero estar solo
con mi rostro de vos.
Pero el rostro de vos
mira a otra parte
con sus ojos de amor
que ya no aman
como víveres
que buscan su hambre
miran y miran
y apagan mi jornada.
Las paredes se van
queda la noche
las nostalgias se van
no queda nada.
Ya mi rostro de vos
cierra los ojos
y es una soledad
tan desolada.
miércoles, 13 de mayo de 2009
1 año sin ella...
Pedaleada por un extraño circunda las mismas calles que yo. Una hermosa playera choppera, azul marino con números inscriptos en su cuerpo. 5 años felices, entre arreglos, pinchaduras, pedaleras... Era mi amiga, Roberta.
Sonara idiota para muchos, pocos sabrán que lo que siento es en serio. Un cacho de metal con ruedas era mi otra compañera de aventuras. Lluvia, viento, calor... Extraño tu ruido que tantas veces me saco de quicio. Extraño que estés ahí para llevarme a destino.
Roberta, no te voy a volver a ver pero sabe que nada va a ser lo que vos fuiste para mi.
Ni siquiera la van.
[Miss Recuerdos]
jueves, 7 de mayo de 2009
NO ME PIDAN RAZONES
No me pidan razones, no las tengo,
O daré cuantas quieran, bien sabemos
Las razones son palabras, todas nacen
De las mansas falsedades que aprendemos.
No me pidan razones para entender
La marea rebelde que me llena el pecho.
Mal en este mundo, mal con esta ley:
No hice yo la ley ni el mundo acepto.
No me pidan razones, o que las disculpe,
De este modo de amar y destruir:
En la más oscura noche es donde amanece
El color de primavera, el porvenir.
[Miss Nothing]
sábado, 25 de abril de 2009
Habil.
jueves, 16 de abril de 2009
Nunca sabrás lo que realmente senti.
Ya estabas en camino al olvido, cuando mi curiosidad te trajo a mi presente.
No quiero sentir nada por vos. Perdón, no quise molestarte.
Miss Sadness... Entrevista con los sentimientos.
jueves, 2 de abril de 2009
sábado, 28 de marzo de 2009
Un poco de humor
viernes, 27 de marzo de 2009
lunes, 23 de marzo de 2009
En blanco.
La tristeza y su vocabulario, siempre despiertan nuevos mundos, pero hoy. Bah, no sé si hoy...pero hace ni un mes atras, estaba realmente triste. Y sin embargo no salio nada, nada! Será porque le escribi antes, porque no significo mucho, no sé.
La cuestión es que no quiero estar triste pero por lo menos ya que lo estoy sacarle provecho! =P
Tristeza inspiradora.
[Ms Sad]
sábado, 21 de marzo de 2009
jueves, 19 de marzo de 2009
Opinión
Pero, esto a nada. Mejor es esto.
¿Ud. que opina?
lunes, 16 de marzo de 2009
Me delata.
Presten atención!
...
- "Coff, coff".
.