jueves, 24 de diciembre de 2009

Feliz Cumpleaños Papa Noel!



Porque tienen la teoría
que siempre la mayoría
de la gente tiene razón.

Si en una isla abandonado
quedo con tres retardados
y si entre ellos un líder votan
yo no voy a dar pelota

Y no, democracia no
mi voto es mejor
y si es por mi dominaría una minoría

Huyo de la multitud
y no me electrocuto en la corriente.

No quiero ir donde todos van
y odio la navidad
muchos dirán: “eso está mal”
no quiero ser normal.

Hice un curso de croata
y mi mascota es una rata
y odio ir a una manifestación

A ningún héroe glorifico
y con nadie me identifico
porque lamentablemente
no me gusta la gente.

No, no quiero ser igual
a los del comercial
y solo se que lo que es moda me incomoda

No, no quiero imitar
y por ser como todos no ser nadie

No quiero ir donde todos van
y odio la navidad
muchos dirán: “eso está mal”
no quiero ser normal.

Y no se por que será
si algo me entra a gustar
nunca está en el ranking, raiting, ni el top twenty.

Y si se vuelve popular
a mi me aburre y ya no me interesa

No quiero ir donde todos van
y odio la navidad
muchos dirán: “eso está mal”
no quiero ser normal.

jueves, 17 de diciembre de 2009

MONJAMONJAMONJAMONJA



MonTT

jueves, 10 de diciembre de 2009

JN-J-C

JN-J-JN-C-C-C-JN-JN-J-J-JN-C-JN-JN
C-J-JN-JN-J-C-J-C-JN-JN-J-J-J-C-C-JN
JN-J-JN-JN-JN-J-J-J-C-J-JN-JN-C-J-JN
J-J-JN-C-C-JN-JN-J-J-J-JN-C-JN-J-J-J
JN-J-JN-C-C-C-JN-JN-J-J-JN-C-JN-JN
C-J-JN-JN-J-C-J-C-JN-JN-J-J-J-C-C-JN
JN-J-JN-JN-JN-J-J-J-C-J-JN-JN-C-J-JN
J-J-JN-C-C-JN-JN-J-J-J-JN-C-JN-J-J-J
JN-J-JN-C-C-C-JN-JN-J-J-JN-C-JN-JN
C-J-JN-JN-J-C-J-C-JN-JN-J-J-J-C-C-JN
JN-J-JN-JN-JN-J-J-J-C-J-JN-JN-C-J-JN
J-J-JN-C-C-JN-JN-J-J-J-JN-C-JN-J-J-J
JN-JN-J- 3 sujetos: el ex, el nuevo-C-J-J-J
JN-JN-C-y el amigo-JN-J-J-C-C-JN-JN-J-
C-J-JN-C-3 hombres y una mente-J-JN-C
J-JN-J-C-que los piensa-JN-J-C-C-C-J-J
J-JN-JN-JN-JN-J-J-C-C-J-J-JN-JN-JN
JN-J-JN-C-C-C-JN-JN-J-J-JN-C-JN-JN
C-J-JN-JN-J-C-J-C-JN-JN-J-J-J-C-C-JN
JN-J-JN-JN-JN-J-J-J-C-J-JN-JN-C-J-JN
J-J-JN-C-C-JN-JN-J-J-J-JN-C-JN-J-J-J
JN-J-JN-C-C-C-JN-JN-J-J-JN-C-JN-JN
C-J-JN-JN-J-C-J-C-JN-JN-J-J-J-C-C-JN
JN-J-JN-JN-JN-J-J-J-C-J-JN-JN-C-J-JN
J-J-JN-C-C-JN-JN-J-J-J-JN-C-JN-J-J-J

viernes, 13 de noviembre de 2009

Sweet Marie (The Anniversary)




Sweet Marie, there's a hole where your heart should be
And on the hill she's begging for a harmony
Sweet Marie, there's a hole where your heart should be
And on the hill she's begging for a harmony

What beautiful lies you've been told
What terrible truths drown your soul
She hides behind all my lies

Oh you need to be loved
Oh you need to be loved
Oh you need all my love tonight - all my love

Sweet Marie, how cold your body can be
And on the hill she's begging for a harmony
Such a beautiful kiss in the face of fear
Such a beautiful song burns through your ears
She hides behind all my lies

Oh you need to be loved
Oh you need to be loved
Oh you need all my love tonight - all my love

Oh you need to be loved
Oh you need to be loved
Oh you need to be loved
Oh you need...

jueves, 12 de noviembre de 2009

Flequillo!




Era esto o matarme.







martes, 20 de octubre de 2009

Se busca desilusión

·
 
 
 
15 minutos, como mucho. Puede ser real, me puede atraer por solo 15 minutos?
Estoy envolviéndome en varios problemas, ni monetarios, ni existeciales, ni físicos. Tan solo problemas de amor.
Que aún, hoy por hoy no es amor. Pero siguiendo a este ritmo, lo será.
El amor aparecía sin avisar.
Actualmente conozco varias de las facetas que me llevan a enamorarme. Sé cuando tengo que anularme y darme de baja. Pero está vez...
Se busca desilusión.
No necesito esto, pero tampoco puedo dejar de imaginar situaciones donde todo se da a la perfección.
 
 
 
MS·- Tenia que decirlo.

domingo, 11 de octubre de 2009

"As religiões, todas sem exceção, nunca servirão para aproximar e reconciliar os homens. Pelo contrário, foram e continuam a ser causa de sofrimentos indescritíveis, de chacinas, de uma monstruosa violência física e espiritual que constituem um dos mais tenebrosos capítulos da mísera história humana"
 
 
 
 

José Sarmago

martes, 22 de septiembre de 2009

HUMOR

Liniers

Montt


Humor de mierda


Chavezonico


Humorarte
Otro:
http://imageeknation.blogspot.com/




^[MS]

domingo, 13 de septiembre de 2009

O enigma em Pessoa

                                TABACARIA

                              Não sou nada.
                              Nunca serei nada.
                              Não posso querer ser nada.
                              À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.

                              Janelas do meu quarto,
                              Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
                              (E se soubessem quem é, o que saberiam?),
                              Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
                              Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
                              Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
                              Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
                              Com a morte a por umidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
                              Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.

                              Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
                              Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
                              E não tivesse mais irmandade com as coisas
                              Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
                              A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
                              De dentro da minha cabeça,
                              E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.

                              Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
                              Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
                              À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
                              E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.

                              Falhei em tudo.
                              Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
                              A aprendizagem que me deram,
                              Desci  pela janela  traseira da casa.
                              Fui até ao campo com grandes propósitos.
                              Mas lá encontrei só ervas e árvores,
                              E quando havia gente era igual à outra.
                              Saio da janela, sento-me numa cadeira. Em que hei de pensar?

                              Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
                              Ser o que penso? Mas penso tanta coisa!
                              E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
                              Gênio? Neste momento
                              Cem mil cérebros se concebem em sonho gênios como eu,
                              E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
                              Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
                              Não, não creio em mim.
                              Em todos os manicômios há doidos malucos com tantas certezas!
                              Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
                              Não, nem em mim...
                              Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo
                              Não estão nesta hora gênios-para-si-mesmos sonhando?
                              Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas -
                              Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
                              E quem sabe se realizáveis,
                              Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
                              O mundo é para quem nasce para o conquistar
                              E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.
                              Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
                              Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
                              Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
                              Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
                              Ainda que não more nela;
                              Serei sempre o que não nasceu para isso;
                              Serei sempre só o que tinha qualidades;
                              Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta,
                              E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
                              E ouviu a voz de Deus num poço tapado.
                              Crer em mim? Não, nem em nada.
                              Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
                              O seu sol, a sua chava, o vento que me acha o cabelo,
                              E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
                              Escravos cardíacos das estrelas,
                              Conquistamos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
                              Mas acordamos e ele é opaco,
                              Levantamo-nos e ele é alheio,
                              Saímos de casa e ele é a terra inteira,
                              Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.

                              (Come chocolates, pequena;
                              Come chocolates!
                              Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
                              Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
                              Come, pequena suja, come!
                              Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
                              Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folha de estanho,
                              Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)

                              Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei
                              A caligrafia rápida destes versos,
                              Pórtico partido para o Impossível.
                              Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas,
                              Nobre ao menos no gesto largo com que atiro
                              A roupa suja que sou, em rol, pra o decurso das coisas,
                              E fico em casa sem camisa.

                              (Tu que consolas, que não existes e por isso consolas,
                              Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva,
                              Ou patrícia romana, impossivelmente nobre e nefasta,
                              Ou princesa de trovadores, gentilíssima e colorida,
                              Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua,
                              Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais,
                              Ou não sei quê moderno - não concebo bem o quê -
                              Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire!
                              Meu coração é um balde despejado.
                              Como os que invocam espíritos invocam espíritos invoco
                              A mim mesmo e não encontro nada.
                              Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
                              Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
                              Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
                              Vejo os cães que também existem,
                              E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo,
                              E tudo isto é estrangeiro, como tudo.)

                              Vivi, estudei, amei e até cri,
                              E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.
                              Olho a cada um os andrajos e as chagas e a mentira,
                              E penso: talvez nunca vivesses nem estudasses nem amasses nem cresses
                              (Porque é possível fazer a realidade de tudo isso sem fazer nada disso);
                              Talvez tenhas existido apenas, como um lagarto a quem cortam o rabo
                              E que é rabo para aquém do lagarto remexidamente

                              Fiz de mim o que não soube
                              E o que podia fazer de mim não o fiz.
                              O dominó que vesti era errado.
                              Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
                              Quando quis tirar a máscara,
                              Estava pegada à cara.
                              Quando a tirei e me vi ao espelho,
                              Já tinha envelhecido.
                              Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
                              Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
                              Como um cão tolerado pela gerência
                              Por ser inofensivo
                              E vou escrever esta história para provar que sou sublime.

                              Essência musical dos meus versos inúteis,
                              Quem me dera encontrar-me como coisa que eu fizesse,
                              E não ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,
                              Calcando aos pés a consciência de estar existindo,
                              Como um tapete em que um bêbado tropeça
                              Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada.

                              Mas o Dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta.
                              Olho-o com o deconforto da cabeça mal voltada
                              E com o desconforto da alma mal-entendendo.
                              Ele morrerá e eu morrerei.
                              Ele deixará a tabuleta, eu deixarei os versos.
                              A certa altura morrerá a tabuleta também, os versos também.
                              Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
                              E a língua em que foram escritos os versos.
                              Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
                              Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
                              Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas,

                              Sempre uma coisa defronte da outra,
                              Sempre uma coisa tão inútil como a outra,
                              Sempre o impossível tão estúpido como o real,
                              Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
                              Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.

                              Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?)
                              E a realidade plausível cai de repente em cima de mim.
                              Semiergo-me enérgico, convencido, humano,
                              E vou tencionar escrever estes versos em que digo o contrário.

                              Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
                              E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
                              Sigo o fumo como uma rota própria,
                              E gozo, num momento sensitivo e competente,
                              A libertação de todas as especulações
                              E a consciência de que a metafísica é uma consequência de estar mal disposto.

                              Depois deito-me para trás na cadeira
                              E continuo fumando.
                              Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.

                              (Se eu casasse com a filha da minha lavadeira
                              Talvez fosse feliz.)
                              Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou à janela.
                              O homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?).
                              Ah, conheço-o; é o Esteves sem metafísica.
                              (O Dono da Tabacaria chegou à porta.)
                              Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
                              Acenou-me adeus, gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
                              Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o Dono da Tabacaria sorriu.

                              Álvaro de Campos, 15-1-1928

                              Tabaqueria versión en español

                               

                               

                              Fernando Pessoa "Vivir no es necesario, lo que es necesario es crear"

                               

                              martes, 1 de septiembre de 2009

                              Bailan sin Cesar





                              31 Minutos






                              Para Nana.

                              viernes, 28 de agosto de 2009

                              ¿Cuantos?

                              Cuantos de los nuestro han caido bajo el filo de las tijeras
                              para que aún hoy en día sea Ley Universal:


                              NO CORRER CON TIJERAS!








                              [Miss Scissors]

                              martes, 25 de agosto de 2009

                              La eñe también es gente.

                               
                               
                               
                               
                               
                              La culpa es de los gnomos que nunca quisieron ser ñomos. Culpa tienen la nieve, la niebla, los nietos, los atenienses, el unicornio. Todos evasores de la eñe. ¡Señoras, señores, compañeros, amados niños! ¡No nos dejemos arrebatar la eñe! Ya nos han birlado los signos de apertura de interrogación y admiración. Ya nos redujeron hasta la apócope. Ya nos han traducido el pochoclo. Y como éramos pocos, la abuelita informática ha parido un monstruoso # en lugar de la eñe con su gracioso peluquín, el ~. ¿Quieren decirme qué haremos con nuestros sueños? ¿Entre la fauna en peligro de extinción figuran los ñandúes y los ñacurutuces? ¿En los pagos de Añatuya cómo cantarán Añoranzas? ¿A qué pobre barrigón fajaremos al ñudo? ¿Qué será del Año Nuevo, el tiempo de ñaupa, aquel tapado de armiño y la ñata contra el vidrio? ¿Y cómo graficaremos la más dulce consonante de la lengua guaraní? "La ortografía también es gente", escribió Fernando Pessoa. Y, como la gente, sufre variadas discriminaciones. Hay signos y signos, unos blancos, altos y de ojos azules, como la W o la K. Otros, pobres morochos de Hispanoamérica, como la letrita segunda, la eñe, jamás considerada por los monóculos británicos, que está en peligro de pasar al bando de los desocupados después de rendir tantos servicios y no ser precisamente una letra ñoqui. A barrerla, a borrarla, a sustituirla, dicen los perezosos manipuladores de las maquinitas, sólo porque la ñ da un poco de trabajo. Pereza ideológica, hubiéramos dicho en la década del setenta. Una letra española es un defecto más de los hispanos, esa raza impura formateada y escaneada también por pereza y comodidad. Nada de hondureños, salvadoreños, caribeños, panameños. ¡Impronunciables nativos! Sigamos siendo dueños de algo que nos pertenece, esa letra con caperuza, algo muy pequeño, pero menos ñoño de lo que parece. Algo importante, algo gente, algo alma y lengua, algo no descartable, algo propio y compartido porque así nos canta. No faltará quien ofrezca soluciones absurdas: escribir con nuestro inolvidable César Bruto, compinche del maestro Oski. Ninios, suenios, otonio. Fantasía inexplicable que ya fue y preferimos no reanudar, salvo que la Madre Patria retroceda y vuelva a llamarse Hispania. La supervivencia de esta letra nos atañe, sin distinción de sexos, credos ni programas de software. Luchemos para no añadir más leña a la hoguera dónde se debate nuestro discriminado signo.
                              Letra es sinónimo de carácter. ¡Avisémoslo al mundo entero por Internet! La eñe también es gente.
                               
                              Maria Elena Walsh-
                               
                               
                               
                               
                               
                              [Miss Ñoña]
                               
                               
                               
                               
                               
                               

                              sábado, 1 de agosto de 2009

                              Enamorado de una estrella

                              Día triste, ojos que no ven corazón que no siente, hoy vi y la herida no cicatriza más...

                              " Y me contó la historia de un muchacho enamorado de una estrella. Adoraba a su estrella junto al mar, tendía sus brazos hacia ella, soñaba con ella y le dirigía todos sus pensamientos. Pero sabía o creía saber, que una estrella no podría ser abrazada por un ser humano. Creía que su destino era amar a una estrella sin esperanza; y sobre esta idea construyó todo un poema vital de renuncia y de sufrimiento silencioso y fiel que habría de purificarle y perfeccionarle. Todos sus sueños se concentraban en la estrella. Una noche estaba de nuevo junto al mar, sobre un acantilado, contemplando la estrella y ardiendo de amor hacia ella. En el momento de mayor pasión dió unos pasos hacia adelante y se lanzó al vacío, a su encuentro. Pero en el instante de tirarse pensó que era imposible y cayó a la playa destrozado. No había sabido amar. Si en el momento de lanzarse hubiera tenido la fuerza de creer firmemente en la realización de su amor hubiese volado hacia arriba a reunirse con su estrella. "

                              Demian (fragmento)






                              ]Miss sadness]

                              lunes, 27 de julio de 2009

                              Como sería...

                              Es hora pico y yo subo al colectivo. Saludo al chofer y de vez en cuando recibo respuesta.
                              Desde entonces solo veo caras tristes, dentro y fuera del vehiculo.
                              Busco un lugar vacío y tomo asiento. Así comienza mi viaje...
                              Con mi cara pegada a la ventanilla observo sus andares, sus modales, rostros desconocidos y posturas sociales.
                              Trato de decifrar en que estaran pensando, cuales son sus motivaciones y ambiciones que los hacen seguir andando.
                              Me pregunto si sabran que están viviendo.
                              Tengo un sentimiento de encierro, mire a donde mire hay alguien. Que inmensa es la humanidad.
                              Que tan diferentes somos, que tan iguales.
                              Me da miedo el saber que allá, afuera, de seguro hay alguien que piensa igual a mi. Y yo que me creo especial.
                              Tanta gente en un mismo sitio me hace insignificante, es imposible creerse especial viendo que todos poseen lo mismo.
                              Todos con potencial para encontrar ESO que buscamos.
                              Escucho conversaciones, la gente se preocupa por cosas sin importancia. La gente discute por cosas sin importancia. La gente muere por esas mismas cosas.
                              El existencialismo presente en mi vida, pregunta: "Sí hay tanta gente igual, para que estas vos? Que tenes de grandioso para darte el lujo de vivir. Somos tantos que da igual si estas o no"
                              Tendrá razón?
                              El recorrido es largo y las cuestiones surgen del vacio para llenar mi conciencia.
                               
                               
                               
                               
                               
                               
                               
                              Por último, pregunto: "¿Qué se sentira vivir en un mundo donde no haya diferencias sociales, donde no te preocupe salir caminando con tu celular o tu mp4 sin sentir temor de que en algun momento, en alguna esquina te puden arrebatar hasta la vida? ¿Cómo será que todos tengan las mismas oportunidades, cómo será preocuparse por lo que verdaderamente importa?"
                              Desconozco. No puedo imaginarme la vida así, pero debe ser maravilloso.
                               
                               
                               
                              Guiño: Y en Chile?                                                                                                   Miss Sadness.
                               

                              jueves, 23 de julio de 2009

                              I wish...

                               
                               
                               
                               
                               
                              Solo quiero despertar y saber que tengo 3 horas más para seguir durmiendo...
                               
                               
                               
                               
                               
                               
                               
                               
                               
                               
                              No quiero más.

                              lunes, 6 de julio de 2009

                              Un día como hoy...

                              1907 - Nace la pintora mexicana Frida Kahlo.

                              1945 - nace el actor Burt Ward (“Robin”, en la serie “Batman”).

                              1946 - nace Silvester Stallone, actor y director de cine estadounidense.

                              1957 - John Lennon y Paul McCartney tocan juntos por primera vez.

                              1972 - El Parlamento chileno se opone a la reforma constitucional propuesta por el presidente Salvador Allende.

                              1992 - El Gobierno guatemalteco declara el estado de máxima emergencia a causa de una epidemia de cólera que causó 200 muertos.


                              2009- Naiquén Valerga firma un contrato legal la cual la hace DUEÑA y SEÑORA de su primer vehiculo, una Kombi Van Volkswagen.





                              [¿Qué puede superar eso?]

                              domingo, 5 de julio de 2009

                              My melancholy blues

                              Another party's over
                              And I'm left cold sober
                              My baby left me for somebody new
                              I don't wanna talk about it
                              Want to forget about it
                              Wanna be intoxicated with that special brew
                              So come and get me
                              Let me
                              Get in that sinking feeling
                              That says my heart is on an all time low - So
                              Don't expect me
                              To behave perfectly
                              And wear that sunny smile
                              My guess is I'm in for a cloudy and overcast
                              Don't try and stop me
                              'Cos I'm heading for that stormy weather soon

                              I'm causing a mild sensation
                              With this new occupation
                              I'm permanently glued
                              To this extraordinary mood so now move over
                              Let me take over
                              With my melancholy blues

                              I'm causing a mild sensation
                              With this new occupation
                              I'm in the news
                              I'm just getting used to my new exposure
                              So come into my enclosure
                              And meet my
                              Melancholy blues

                              30.06

                              Tino!







                              ...

                              viernes, 26 de junio de 2009

                              MARTES 16:45

                              Falta poco...



                              Una semana abrumadora con cambio de horario, cambio de rutina, cambios, muchos cambios. Aunque algunas veces duelan los cambios siempre son buenos.
                              Entonces pone primera y partamos nene!




                              [Prestamo Sadness]





                              ...

                              jueves, 18 de junio de 2009

                              ¿Qué tan cerca?









                              [^Miss Driver...]

                              miércoles, 10 de junio de 2009

                              Censura



                               
                               
                               
                               
                               
                               
                               
                               
                               
                               
                               
                               
                               
                               
                               
                              No te diste cuenta que era para vos.

                              lunes, 1 de junio de 2009

                              Não é a primeira vez

                               
                               
                               
                               
                               
                              [Desculpe-me que pegue de voce para esquecer ele.
                              ... é minha forma de sobreviver.
                              Duas realidades diferentes...tudo tão longe que não tem sentido,
                              mas no tempo livre prefiro pensar naquele que está na distancia
                              antes que no passado que já foi.]
                               
                               
                               
                               
                              [G.S.N.V.]
                               
                               
                               
                               
                               
                               

                              jueves, 28 de mayo de 2009

                              Boca rota

                              Gusto agrio, punsante, penetrante...

                              dulzón melancolico.

                              Besar así duele,

                              pero besar es tan placentero

                              que no importa el dolor

                              y es hasta un tanto exitante.

                              Me gusta pasar la lengua por la herida

                              aliviando el ardor...

                              Esperando la llegada de tu boca.










                              [Miss Sangre*]

                              jueves, 21 de mayo de 2009

                              To my Dad

                              lunes, 18 de mayo de 2009

                              Mario Orlando Hamlet Hardy Brenno Benedetti Farugia

                              El primer Mario que se me va.

                              14-09-1920/17-05-2009
                              Pasatiempo
                              Cuando éramos niños
                              los viejos tenían como treinta
                              un charco era un océano
                              la muerte lisa y llana
                              no existía.
                              Luego cuando muchachos
                              los viejos eran gente de cuarenta
                              un estanque un océano
                              la muerte solamente
                              una palabra.
                              Ya cuando nos casamos
                              los ancianos estaban en cincuenta
                              un lago era un océano
                              la muerte era la muerte
                              de los otros.
                              Ahora veteranos
                              ya le dimos alcance a la verdad
                              el océano es por fin el océano
                              pero la muerte empieza a ser
                              la nuestra.

                              Rostro de vos
                              Tengo una soledad
                              tan concurrida
                              tan llena de nostalgias
                              y de rostros de vos
                              de adioses hace tiempo
                              y besos bienvenidos
                              de primeras de cambio
                              y de último vagón.
                              Tengo una soledad
                              tan concurrida
                              que puedo organizarla
                              como una procesión
                              por colores
                              tamaños
                              y promesas
                              por época
                              por tacto
                              y por sabor.
                              Sin temblor de más
                              me abrazo a tus ausencias
                              que asisten y me asisten
                              con mi rostro de vos.
                              Estoy lleno de sombras
                              de noches y deseos
                              de risas y de alguna
                              maldición.
                              Mis huéspedes concurren
                              concurren como sueños
                              con sus rencores nuevos
                              su falta de candor
                              yo les pongo una escoba
                              tras la puerta
                              porque quiero estar solo
                              con mi rostro de vos.
                              Pero el rostro de vos
                              mira a otra parte
                              con sus ojos de amor
                              que ya no aman
                              como víveres
                              que buscan su hambre
                              miran y miran
                              y apagan mi jornada.
                              Las paredes se van
                              queda la noche
                              las nostalgias se van
                              no queda nada.
                              Ya mi rostro de vos
                              cierra los ojos
                              y es una soledad
                              tan desolada.

                              miércoles, 13 de mayo de 2009

                              1 año sin ella...


                              Pedaleada por un extraño circunda las mismas calles que yo. Una hermosa playera choppera, azul marino con números inscriptos en su cuerpo. 5 años felices, entre arreglos, pinchaduras, pedaleras... Era mi amiga, Roberta.

                              Sonara idiota para muchos, pocos sabrán que lo que siento es en serio. Un cacho de metal con ruedas era mi otra compañera de aventuras. Lluvia, viento, calor... Extraño tu ruido que tantas veces me saco de quicio. Extraño que estés ahí para llevarme a destino.

                              Roberta, no te voy a volver a ver pero sabe que nada va a ser lo que vos fuiste para mi.

                              Ni siquiera la van.





                              [Miss Recuerdos]

                              jueves, 7 de mayo de 2009

                              NO ME PIDAN RAZONES



                              No me pidan razones, no las tengo,
                              O daré cuantas quieran, bien sabemos
                              Las razones son palabras, todas nacen
                              De las mansas falsedades que aprendemos.

                              No me pidan razones para entender
                              La marea rebelde que me llena el pecho.
                              Mal en este mundo, mal con esta ley:
                              No hice yo la ley ni el mundo acepto.

                              No me pidan razones, o que las disculpe,
                              De este modo de amar y destruir:
                              En la más oscura noche es donde amanece
                              El color de primavera, el porvenir.
                              Robado a: José Saramgo





                              [Miss Nothing]


                              sábado, 25 de abril de 2009

                              Habil.

                               
                               
                              Reconoci en mi una nueva habilidad, puedo caminar sin hacer ruido.
                              No es la más fantastica habilidad pero es muy útil en ciertas ocaciones.
                              Todavía no he provado si funciona con cada persona, pero por lo menos para algunas soy inexistante hasta que paso por su lado o los supero en distancia.
                              Que beneficios conlleva? Tampoco tengo testeado eso, creo que entrar y salir de lugares sin que lo noten. Alguien podría decir que entrar a la noche a la cocina y sacar cosas, pero solo funciona si el recipiente o la bolsa que contiene nuestro delicioso bocado no hace ruido, si no, no sirve.
                               
                               
                               
                               
                               
                               
                               
                               
                               
                               
                               
                              Cosas útiles, para gente inútil!

                              jueves, 16 de abril de 2009

                              Nunca sabrás lo que realmente senti.

                              Todo lo que senti.
                              Ya estabas en camino al olvido, cuando mi curiosidad te trajo a mi presente.
                              No quiero sentir nada por vos. Perdón, no quise molestarte.













                              Miss Sadness... Entrevista con los sentimientos.

                              jueves, 2 de abril de 2009

                              Edo... Me la cantas?

                              Ms.Sd.

                              sábado, 28 de marzo de 2009

                              Un poco de humor







                              Hacia rato que Liniers no me inspiraba un "Aaahhh... Tiene razón" Acá está!




                              Estos son de relleno.















                              Miss Sadness, volviendo.

                              viernes, 27 de marzo de 2009

                              Pascualina y la conc...

                              .
                              <¡MATENME!>









                              Miss Sadness...

                              lunes, 23 de marzo de 2009

                              En blanco.

                              Y no sé. Tal vez con el tiempo las palabras se achican, o simplemente no surgen.
                              La tristeza y su vocabulario, siempre despiertan nuevos mundos, pero hoy. Bah, no sé si hoy...pero hace ni un mes atras, estaba realmente triste. Y sin embargo no salio nada, nada! Será porque le escribi antes, porque no significo mucho, no sé.
                              La cuestión es que no quiero estar triste pero por lo menos ya que lo estoy sacarle provecho! =P







                              Tristeza inspiradora.




                              [Ms Sad]

                              sábado, 21 de marzo de 2009

                              ZO QUE TE!


                              ¡VOLVIO!




                              TAN GRANDOTE COMO SIEMPRE




                              ES




                              EL




                              ¡CONEJO!
                              ¡ZO QUE TE!











                              SORPRENDENTE!

                              jueves, 19 de marzo de 2009

                              Opinión

                              No me gusta,mucho, esto. Si, es tranquilo, excepto por Pascualina. Pero..."No me llena". No me alcanza para lo que quiero, no me gusta que me este hablando en "italoespañol". O que se hagan los pelotudos y no nos digan que es lo que esta pasando.
                              Pero, esto a nada. Mejor es esto.










                              ¿Ud. que opina?

                              lunes, 16 de marzo de 2009

                              Me delata.

                              Tengo una tosecita que solo sale cuando estoy nerviosa...
                              Presten atención!
                              ...

                              - "Coff, coff".




                              .

                              miércoles, 21 de enero de 2009

                              Dolor! OH Dolor!

                              Tenia tantas cosas planeadas para escribir... Los versos se escabullian de mi boca...pero son las 5 de la mañana sali de trabajar y la inspiración quedo entre el dulce de leche granizado y el limón al agua.En fin, adios!